Na Escola da Eira Pedrinha, na turma do 1º e 4º ano, aquando da exposição de vários livros de diferentes formatos, tamanhos e conteúdos, os alunos descobriram a importância da ilustração e dos paratextos (epitextos e peritextos) e de que forma eles podem contribuir para que possamos fazer algumas inferências sobre o seu conteúdo e influenciar a nossa opção por determinado livro e não por outro. Mas, em determinado momento surgiu a pergunta: Será que poderemos ler um livro mesmo quando não o temos para pegar e desfolhar? Será que existem outros formatos de livros?
Não foi fácil chegarem à resposta mas finalmente alguém disse que sim e com um pouco de ajuda chegaram então à existência dos livros virtuaise de como se transforma o objecto livro num livro virtual. Foi então que surgiu a apresentação em power point do livro "O Natal especial da Rena Rubi".
Cada um começou por imaginar e falar da história que o titúlo lhe sugeria. Após a leitura do resumo apresentado, na capa posterior, surgiram logo algumas expressões "Então se calhar não é como eu pensei..."
E, finalmente foi apresentado o power point e lida a história, pela professora à turma.
No final, todos demonstraram o seu agrado pelo texto lido e de imediato sugeriram e fizeram a ilustração da parte da história que mais gostaram, justificando por escrito o porquê da sua escolha.
Com esta actividade o alunos foram despertados para os diferentes critérios de análise de um livro e de como podem aprender a apreciar um livro nas suas diferentes dimensões ao mesmo tempo que activaram as suas competências linguísticas e literácitas.
Enquanto isso, o grupo do 1º Ano construiu um puzzle da Rena Rubi e deliciou-se na descoberta de outras palavras com o som [r] .
Primeiro, foi-lhes solicitado que descobrissem o que havia de comum nas palavras RENA e RUBI, imediatamente identificaram o som [r]. A partir daí, deu-se ínicio a um jogo de descoberta de outras palavras, umas espontaneamente e outras a partir de imagens apresentadas pela professora.
Simultaneamente, em cada descoberta feita, os alunos iam ao quadro tentando "acertar" na escrita da palavra que depois ficava registada numa cartolina juntamente com a imagem. Mas, o momento mais entusiasta foi mesmo quando os alunos foram convidados a adivinhar as palavras que a professora pronunciava omitindo o som [r] . Rapidamente foram os próprios alunos que começaram a liderar o jogo e quem adivinhava a palavra tinha direito a pronunciar outra, não se esquecendo nunca da regra - omitir o som [r] .
Finalmente, os alunos foram convidados a executar uma ficha de trabalho individual em que puderam aplicar e consolidar os seus "novos" conhecimentos com o mesmo entusiamo que tinham anteriormente.
Assim, não nos parece difícil aprender a gostar de aprender!